Décimo Capítulo
-Ela queria me matar, Lily. – falou Scorpius, já na ala hospitalar. –Eu senti que ela queria me matar.
Chacoalhei a cabeça, negando.
-Não. – falei. – Ela nunca machucaria uma mosca. Mas o irmão dela morreu, entenda Scorpius. Meu primo morreu. O que queria que ela fizesse? Lhe abraçasse? Rosa não é assim. E Hugo era importante demais para ela, qualquer coisa que indicasse algum culpado a faria agir assim. Mesmo que fosse você.
-Como assim mesmo que fosse eu? Ela me odeia, e eu a odeio também!
-Scorpius, eu sei que lá no fundo você sabe o que eu estou pensando.
Meu melhor amigo virou a cara. Já era de noite e as luzes estavam apagadas, mas eu sabia que seu rosto estava rubro.
O barulho do ranger da porta invadiu a sala. Eu não deveria estar ali, naquela hora da noite, mas não tive tempo para me esconder.
-Graças a Deus, te achei, menina! – disse TJ, entrando e parecendo aliviada. – Aconteceu uma coisa!
Olhei para minha amiga. Ela parecia simplesmente radiante.
-E posso saber que coisa é essa?
TJ deu uma gargalhada e escutei passos no corredor.
-Veja por você mesma. – falou ela, antes que a porta se abrisse novamente.
Madame Generva, a “curandeira” da ala hospitalar, entrou ao lado de Hagrid na sala. E no colo do grandalhão, estava um Hugo adormecido. Meus olhos se arregalaram. Hagrid assoava o nariz, ainda com o garoto no colo, e em meio as lágrimas pude entender algo como:
-E-ile n-a-num-nã-o – morrieu!!
E deduzi que Hugo não estivesse morto.
-Como assim? – disse Scorpius, sendo mais rápido do que eu.
-É uma maldição. E das brabas, mas espero que com minhas mandrágoras resolvam o problema. – falou Generva.
-O QUÊ? –falei. – MANDRÁGORAS?
-Sim, senhorita Potter. E gostaria de saber o que está fazendo aqui, mocinha. Não deveria estar na cama?
-Claro, claro... mas, se são mandrágoras... ele está...
-Petrificado. – disse Lysander, aparecendo na porta. – Vim ver como está o Hugo. Fiquei sabendo da maldição. -Não precisamos de você. – disse, ríspida.
-Engraçado... – disse Lysander, olhando para mim. – Tanta inteligência, desperdiçada.
Virei-me para ele com um olhar penetrante, que o fez se calar. Não era hora para elogios.
-Scorpius, - disse. – Acho que preciso ir. Volto amanhã.
Meu amigo concordou, e quando eu estava saindo da sala, puxei Lysander para junto de mim.
-Você vem comigo. Precisamos pegar uma certa capa, - sussurrei. – e ir até uma certa biblioteca.
O garoto sorriu e respondeu:
-Achei mesmo que estava demorando demais.
By Babi
Ps: ando fazendo capítulos menores, mas acho melhor assim. O que vocês preferem?
Babi Já Postei a Terceira Pista.
ResponderExcluirEba!
ResponderExcluirpra mim tanto faz, pois de ambos os modos, os capítulos ficam ótimos. bjss personnality fashion
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