sábado, 31 de dezembro de 2011

O Último Post de 2011

Eu não sabia bem como queria terminar o ano do blog. Passamos por tanta coisa em 2011. Fizemos tantas novelas, conhecemos tantos novos comentaristas, seguimos novos blogs e também fomos seguidas. Rimos de comentários engraçados e sofremos junto com os tristes. O Feitiço das Palavras cresceu de forma tão imensa que nem sei como agradecer a todos vocês.
Há nove meses estávamos começando um blog de forma pessoal. Poemas, resenhas. Nada demais para um blog de livros. Até que de repente, as visitas começaram a aumentar, os comentários e os seguidores também. É claro que isso exigiu mais esforço da nossa parte para agradar a todos vocês, leitores, mas acredito que conseguimos.
Agora estamos com nossos protagonistas Bianca, Lilá e James, mas já conhecemos Monica, Daniel e Luna; Elizabeth e Samantha; Lily, Rosa, Scorpius e Alvo; Carol, Olivia, Yuri, Selena e Leonardo. Sem esquecermos é claro de todos os outros personagens que enfeitaram essas histórias.
E foram tantos poemas! Tantos desabafos! Tantas indiretas. 
O Feitiço das Palavras foi uma libertação para mim. Sei que já postei no BWorld e It's For Fans, mas este blog em que aqui escrevo é basicamente uma parte de mim. Adoro responder comentários, escrever poemas, me dedicar horas procurando um tema para a novela, visitar todos os blogs visitantes. Aqui eu tenho um refugio, uma paz. 
Obrigada a todos vocês que nos ajudaram nesse ano e que esperamos que continuem nos ajudando em 2012. Vocês sabem que podem contar com a gente. E assim, fechamos 2011!
Beijinhos, StarGirlie.

Minhas Novas Aquisições

Bem, hoje é o último dia do ano e eu estou uma pilha de nervos para fazer os últimos posts do ano do blog, mas nada me veio em mente. Ia fazer um post sobre livrarias, mas não senti a inspiração necessária. Então, como acabei de comprar novos livros, aqui está a lista deles. Hoje não haverá as sinopses, pois julguei cansativo tanta coisa para se ler em um post só.

O Pequeno Príncipe - Antoine de Saint-Exupéry

O Retorno do Jovem Príncipe - A. G. Roemmers

Antes que eu vá - Lauren Oliver

Círculo Secreto - A Iniciação - L. J. Smith

A Maldição do Titã - Rick Riordan

A Batalha do Labirinto - Rick Riordan

O Último Olimpiano - Rick Riordan

Hoje ou amanhã vou postar "Livros na minha Escrivaninha" para vocês verem como está minha situação. Parece que essas férias vão ser bastante tumultuadas em quesito "livros". srsrsrsr
Beijinhos, StarGirlie.

sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

15º Capítulo de O Beijo da Morte

Décimo Quinto Capítulo
Bianca


         Voltar à escola depois de todos aqueles problemas no hospital fora até mesmo um alívio. Mesmo não querendo ver James, Lilá, as Perfeitas e o novo aluno, Nate, sabia que, pelo menos, ali estaria longe dos dramas sobrenaturais.
         Coloquei minha mochila em meu lugar costumeiro e observei enquanto a sala se enchia. Todas as Perfeitas se sentaram em seus lugares habituais, com exceção de Vitória que decidiu falar comigo. O que estava acontecendo com elas? Só faltava Laís surgir do nada com um papo “meigo”.
         -Bianca, certo? – Vitória se sentou em cima da minha mesa e balançou suas pernas, enquanto me observava atentamente. O que aquelas meninas irritantes viam em mim? Aquilo já estava me dando nos nervos.
         -Sim, por quê? – esperei impaciente que ela saísse de minha mesa, mas ao contrário de Sara, ela não era fácil de persuadir. Teimosa, pensei imediatamente.
         -Soube que você recusou o convite feito pela Sara e que antes daquele acidente horrível na livraria – a falsidade vertia de seus lábios – você conversou com a Manu. Como eu não quero ser “a estranha” do grupo, vim conversar com você.
         -Então, você quer que a Laís seja a estranha? – finalmente, fiz com que ela saísse de minha mesa e pude colocar meu material sobre ela – É isso?
         Vitória ficou surpresa. Pelo visto, ninguém nunca havia contra-atacado uma de suas provocações. E isso realmente era um sinal péssimo para mim.
         -Acho que a Lilá não te explicou bem o que é mexer com as Perfeitas – seu dedo apontava “ameaçadoramente” em frente ao meu rosto – Mais uma dessas suas gracinhas e iremos nos vingar.
         Quando ela estava prestes a se virar, a raiva explodiu de dentro de mim. Já vinha aguentando muita coisa ultimamente. Os vampiros James e Lilá tentando se aproximar insistentemente de mim, a descoberta que Nate havia matado o irmão deles, a relação precoce de minha mãe com August…
         -Se vingue, querida. Estou pouco me lixando para o que você ou as Perfeitas farão comigo. Vocês são perfeitas? Sim, perfeitas idiotas, perfeitas inúteis, perfeitas medíocres
         Não consegui terminar a frase porque no segundo seguinte, Vitória caiu sobre mim, puxando meu cabelo. Ela parecia em plena fúria como se eu tivesse matado sua família. Laís tentou tirá-la de cima de mim, mas não houve jeito. Nem mesmo a voz de líder de Manu ou as palavras calmas de Sara fizeram efeito nenhum na garota.
         -Já chega, “podre-rosas” – Lilá jogou Vitória contra uma das mesas e me ajudou a levantar – Acho que vocês enfim encontraram uma rival a sua altura.
         Laís abriu a boca para falar, mas algo dentro de si a fez se calar. Seria o bom-senso?
         -Já aguentamos muita coisa graças ao reinado de vocês. Acho que é hora de uma nova líd… - continuou Lilá, mas eu a interrompi:
         -Mas eu não a serei. Desculpem-me, mas não sou assim e estou cheia disso tudo.
         Puxei meu fichário e minha mochila, saindo correndo em seguida, porém, algo me barrou. Alguém, na verdade. Senti a pele quente em contato com a minha antes de levantar meus olhos e ver o olhar castanho que ainda não havia saído do meu coração.
         -Bia, desculpe-me – a voz de Nate saiu tão verdadeira e natural que não pude deixar de sorrir. Ele era ainda meu melhor amigo. Tudo não acabaria por causa de James ou de quem quer que fosse o tal de Charles. Aqueles vampiros não mudariam nada na minha vida. Não mais.
Escrito por StarGirlie.

quinta-feira, 29 de dezembro de 2011

Resultado da Enquete: Outra Vitória dos Leitores

Antes que vocês pensem que estamos alterando o rumo da história de acordo com os votos da enquete, aviso que os capítulos são escritos antecipadamente e já estamos com o 25 escrito! Bem, desta vez, a pergunta foi sobre qual seria o próximo ser sobrenatural a aparecer e a maioria votou em... Lobisomens! Parece que temos um par deles na história!


Beijinhos, StarGirlie.

Seria a Melhor Amizade de Férias?

Elas não eram as mais parecidas do mundo
Mas algo as unia
Elas já haviam sido melhores amigas
Entretanto, a amizade há muito tempo quase não existia.

Seria que havia algo errado nelas?
Como podiam ser inimigas durante tanto tempo
E simplesmente voltarem a se dar bem?
Seria possível uma reviravolta assim?

A resposta está em suas conversas
Em suas risadas
Em seus telefonemas
Em sua confiança.
E, acima de tudo, em seus sorrisos.

Escrito por StarGirlie.

14° Capítulo de O Beijo da Morte

Décimo Quarto Capítulo
Lilá

        Entrei no quarto rapidamente. Era de manhã, e logo que escutei as vozes, sabia que algo muito errado estava acontecendo ali. Eles estavam brigando.
        Karl me seguiu, e quando escancarei a porta, uma dor de cabeça muito forte me atingiu. Uma dor que eu nunca sentira antes.
        Mas, apesar da dor, o que mais me surpreendeu foram as pessoas que encontrei ali. Bianca, James e...
        -Nate? – disse Karl, assim que viu a cena.
        -Karl? – falou  garoto, olhando para mim.
        Não compreendi nada. Por qual motivo Nate voltara? Por que Bianca estava em pé, praticamente estática, como se estivesse muito brava com ele? Por que James parecia acuado?
        -Vocês se conhecem? – disse a garota, tão confusa quanto eu.
        Segundos se passaram, até que Nate respondeu:
        -Eu nasci aqui, Bia. Mas, como lhe contei, fui expulso. Por eles. – o menino apontou para mim, e depois para James. – Karl é meu irmão.
        Fiquei parada, tentando assimilar tudo e ainda suportar a dor na cabeça. Nate era irmão de Karl?
        Mas Nate era...
        -Lobisomem. – sussurrei, me virando para Karl. O beijo que me dera na noite anterior não era humano, mas eu nem pensara sobre o fato de que ele podia ser irmão de alguém como Nate.
        Mas eu fora ingênua, pois a verdade estava clara. Eles eram idênticos. Não literalmente, mas os traços, os olhos, a boca...
        Apesar disso, uma coisa estava certa: embora fossem irmãos, os dois eram, sim, diferentes. Não fisicamente, mas no modo de pensar.
        Enquanto Karl era doce (um pouco grudento, mas doce), Nate era exatamente o contrário.
        E ele falara a verdade. Nós o expulsamos.
        Mas o garoto de fato não dissera os motivos. E eu sentia, naquele momento, que ele só tentava-se mostrar tranqüilo. No fundo, estava muito nervoso.
        -Nate matou um vampiro. – disse James, quase como se lesse meus pensamentos. – Nate matou nosso irmão, Charles.
        Bianca pôs a mãos na boca, como se quisesse voltar no tempo e não ter escutado o que ele dissera. Ela estava extremamente chocada.
        Só não entendia uma coisa: de onde ela conhecia Nate?
        Virei para James, que me encarava pedindo desculpas com os olhos. Havíamos prometido nunca tocar no assunto “Charles”, mas eu o entendia.
        Logo, tentei parecer calma, mesmo estando mais assustada do que todos.
        -Como você o conhece? – me escutei dizendo para Bianca, ainda chocada como se fosse chorar.
        -Ele era meu melhor amigo. – disse ela entre os dentes, e percebi que aquilo mudou totalmente o que Nate estava sentindo.
        Naquele momento, ele pareceu arrependido, e eu descobri que ele a amava.
By Babi

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Meme Literário


Sobre Você:
Nome: StarGirlie (pensaram que eu ia contar?)
Apelido: Star
Signo: Touro
Você está apaixonada/apaixonado? Sim.
Você já fugiu de casa? Não
Você ri de coisas bobas? Claro!
Já beijou na chuva? Não.
Você já teve o coração partido? Sim.
Você já partiu o coração de alguém? Sim.
Você está sentindo saudades de alguém agora? Com certeza.
Você já pensou em se matar? Não.
Seu cabelo te odeia? Bastante, mas a gente está tentando criar uma relação de amor e ódio srrssrsrsr.
Tem medo de escuro? Não.
Você tem tatuagem? Não.

Sobre Música:
Gosta de ouvir musica muito alta? Sim
Gosta de rock? Sim
Você lembra dele/dela quando escuta uma determinada musica? Sim
Banda Favorita: ColdPlay ou OneRepublic.
Foi ao show da sua banda favorita? Não.
Música Favorita: Need You Now da Lady Antebellum.

Sobre Cinema e TV:
Ama filmes de romance? Amo!
Filmes de comédia ou terror? Comédia.
Filme Preferido: Sinceramente... Amanhecer: Parte 1 (é, fã demais de Crepúsculo ¬¬)
Série Preferida: The Vampire Diaries.

Sobre Literatura:
Gosta de Ler? A maior paixão da minha vida!
Um livro que marcou seu vida: O Morro dos Ventos Uivantes.
Um livro que você odiou: A Batalha do Apocalipse
Colocar o Link de quem te indicou: Mistério das Páginas
Indicar para 5 blogs: Sou péssima nisso, então quem quiser pegar é só dizer nos comentários!

Adorei responder esse meme, quem quiser me mandar, estou a disposição srrssr.
Beijinhos, StarGirlie.

13º Capítulo de O Beijo da Morte

Décimo Terceiro Capítulo
Bianca


         Sangue escorrendo por minha garganta, a briga de Lilá e James, a revelação da verdadeira identidade dos dois. As imagens se bagunçavam em minha mente. Realmente, ter fugido da casa dos Juges não fora uma boa ideia.
         -Bianca? – escutei James chamar quando abri meus olhos. Seu rosto estava triste como se ele tivesse cometido o maior erro de sua vida. Suas bochechas estavam levemente coradas o que me levava a acreditar que havia se alimentado há pouco tempo. A ideia de sangue me enjoou novamente.
         -Quem era Joana? – perguntei sem controle algum. Reparei que seus olhos castanhos penderam para o roxo em poucos segundos. Lentes de contato.
         -Ela era minha amiga quando ainda era humano. Estávamos prestes a nos casar, sabe? Nossos pais amavam o nosso romance. Quando virei vampiro, Joana quis entender o gosto de sangue e começou a tomar o meu. Só que isso se tornou um vício e ela quase me matou, além de ter se tornado uma espécie de zumbi. Então, um dia, Lilá quebrou seu pescoço.
         Meu corpo inteiro se arrepiou. Ele falara aquilo de uma forma tão insignificante. Joana não lhe significara nada. Então, o que me levava acreditar que eu tinha importância?
         -Lilá não deveria ter te comparado a ela. Joana fora um amor que eu aprendi a amar. Fui forçado a me apaixonar por ela. Logo que virei vampiro esse sentimento desapareceu. Um ser como eu só ama uma vez em toda a eternidade e isso não aconteceu com a mulher que meus pais queriam.
         -Espere só um instante! August não é seu pai biológico? – perguntei em choque.
         -Não, não. Eu nasci de dois humanos, mas ele se relacionou com minha mãe o que gerou Lilá. Depois que meus pais biológicos morreram em um acidente de carro, fomos adotados por August – suas mãos tremeram, James olhou em meus olhos – Na verdade, fora ele que me transformara em vampiro.
         Imaginei minha mãe com um monstro como August. Ele transformara o meio-irmão de sua filha em vampiro! Acabara com a vida que James um dia poderia ter. Como um ser que nem aquele podia se relacionar com humanos?
         As mãos de James seguraram a minha, quando ouvimos uma batida na porta. O nariz do vampiro que salvara minha vida se contorceu. Segundos depois, Nate entrou no quarto.
         Sua pele estava mais bronzeada do que me lembrava. Músculos saltavam sob sua camiseta de manga longa. Ele também havia crescido uns 20 centímetros. E inacreditavelmente, não hesitou ao ver James ao meu lado.
         -Olá, Bia – seus lábios beijaram minha bochecha e ele sentou sobre o colchão de minha cama. Suas mãos seguraram a minha que não estava sob o toque de James.
         -Achei que você não gostava de apelidos – provocou o meio-irmão de Lilá, olhando com ódio para Nate, que simplesmente o ignorava.
         -Eu sou o único que pode chamá-la assim – respondeu meu amigo sem nem tirar os olhos de mim. James pigarreou, mas não houve efeito algum. Nate ainda parecia só me ver.
         -Eu senti sua falta – afirmei sem nem me lembrar que o centenário que me impedira de morrer estava ao meu lado. Os olhos castanhos de meu antigo amigo me hipnotizaram imediatamente.
         -Também, minha palidazinha – ri de sua aversão a minha pele sem cor como a sua. Quando morávamos na mesma cidade, eu era tão queimada como ele, mas parece que Curitiba estava me mudando rápido demais. Ou seria o sangue de James?
         Enquanto os dois seguravam minhas mãos, reparei a diferença de temperaturas. O vampiro tinha dedos gélidos e que me arrepiavam, já meu amigo possuía uma pele tão quente que não conseguia acreditar que pertencia a um humano.
         -Nate, no que você se transformou? – minha voz mostrava o choque que havia dentro de mim. Seus olhos finalmente recaíram em James. E, finalmente, pude perceber que ele sabia a verdade. Sobre eles, sobre mim. Sobre tudo.
Escrito por StarGirlie.

terça-feira, 27 de dezembro de 2011

O Natal passou...

Não houve neve
Nem chuva
Não houve sol
Nem lua.

Estava um pouco nublado
A temperatura abafada
Juntos não estávamos apertados
Mas sim aconchegados.

O tédio que antecipou o evento
Desapareceu à meia-noite
Houve abraços e presentes
Mas, principalmente, amor.

Mais um Natal se passou em minha vida
Mais um ano
Mais uma história
Mais um ciclo que se fechou.
Nesse caso, minha infância.

Escrito por StarGirlie.

12° Capítulo de O Beijo da Morte

Décimo Segundo Capítulo
Lilá

        Poderia ter matado James no momento em que o vi botando seu próprio sangue na boca daquela menina, tamanha era minha raiva.
        Será que ele não percebia que aquilo o afetava? Será que ele esquecera Joana? Esquecera o que havia acontecido com ela após atos como aquele?
        -Pare agora. – disse, olhando para Bianca. Ela imediatamente lançou o braço de James para longe. – Isso pode até lhe fortalecer. Por enquanto. Mas meu irmão sabe, tanto quanto eu, que isso pode deixá-la viciada, enquanto ele... morrerá.
        Bianca olhou para o pulso do garoto, como se, pela primeira vez, percebesse o que estava fazendo. Seus olhos se encheram de lágrimas, enquanto James me fuzilava com os próprios.
        -Achei que havíamos combinado em tomar cuidado. – falei, correndo para ajudar Bianca a se levantar.
        -Estou tomando cuidado. – respondeu meu irmão, cerrando os dentes. – Não repetirei os mesmos erros.
        Bianca parecia confusa, e logo percebi que James falara demais.
        -Que erros? – disse ela, fragilizada. Teríamos de ir para um médico imediatamente.
        Ficamos em silêncio, e ela repetiu a pergunta.
        -Erros que estão no passado, e não voltarão. – disse James, finalmente.
        Bianca não insistiu, mas pela dor que devia estar sentindo, aprovei seu comportamento.
        -Eu assumo daqui. – falei, colocando meu braço envolta da garota para sustentá-la. – Vá para casa.
        -Não. – disse ela, antes mesmo que James pudesse dizer algo. – Quero que você fique. – falou, olhando para o menino.
        Respirei fundo. Pelo jeito, o amor era recíproco naquele local.
        James sorriu, mostrando que havia ganho. O ignorei e andei para fora da loja enquanto ele carregava Bianca no colo.
        Entramos no carro e, após minutos, chegamos ao hospital. Bianca foi levada por um médico, enquanto James ficou na sala de espera. Não agüentando a demora, fui para a lanchonete do local.
        Logo que lá cheguei, vi alguém acenando.
        Karl.
        Sorri, e depois me senti boba. Não havia motivos para sorrir.
        Fui até ele, meio envergonhada, e me sentei à sua frente.
        -Ora, ora, vejam só! Senão é a minha mais nova amiga! – disse ele, e eu quase me senti corando.
        -Haha. – falei, sarcástica.
        -O que te trás aqui? – finalmente perguntou, assumindo um tom mais sério.
        -A protegida do meu irmão. – disse. – Minha nova vizinha.
        -Bianca?
        Assenti.
        -Ouvi falar. – ele tomou um gole do suco que tinha nas mãos, me oferecendo logo em seguida. Recusei.
        -E o que você está fazendo num hospital? – perguntei, meio em dúvida se era a coisa certa a se fazer.
        Ele tomou mais um longo gole, ponderando se devia ou não responder. Parecia um assunto delicado.
        -Minha mãe. Ela faz... quimioterapia.  
        Engoli em seco. Quase me desculpei, mas achei que aquilo poderia ser pior do que perguntar em si.
        Ficamos quietos por momentos que se arrastaram. Eu não tinha mais ideia do que deveria fazer. Talvez fosse melhor ver Bianca....
        -Ei? – disse ele, quebrando o clima silencioso. – Quer dar uma volta?
        Sorri, pensando “por que não?”.
        -Onde vamos? – perguntei, depois que saímos do hospital. A noite estava prestes a cair, e tudo indicava que ele estava me levando para algum lugar no meio da floresta.
        -Você vai ver.
        Ele sorriu, mostrando covinhas que se destacavam como algo brilhante em seu rosto. Karl me puxava pela mão, e aquele toque era quente e suave, ao contrário do meu, frio e morto. Parecia... bom.
        Entramos na mata, e após alguns minutos, paramos.
        -Aqui. – ele disse, e eu pensei como aquele lugar era exatamente igual ao que havíamos estava um minuto atrás.
        -O quê? – perguntei, não vendo nada demais.
        -Olhe para cima.
        Olhei, assim como ele mandara. Tive uma visão que me tirou o fôlego.
        Alguns vagalumes voavam por ali, e a lua estava em seu período chamado “crescente”. Era espetacular, como se os animaizinhos iluminados acrescentassem algo que há tempos faltava a lua.
        -É lindo! – disse, animada.
        Virei-me para ele, mas antes que eu pudesse falar mais qualquer coisa, encontrei seus lábios.
        E aquilo foi, acima de tudo, estranho.
        Nunca beijara alguém na vida. Mais por medo do que por qualquer outra coisa.
        Quer dizer, eu era uma vampira. Forte. Sugadora de sangue. Letal.
        Se não acabasse atacando meu companheiro, poderia simplesmente quebrar a mandíbula dele, ou sei lá.
        Mas com Karl, foi muito diferente do que imaginara. Na realidade, foi quase o contrário.
        Ele estava praticamente quebrando minha mandíbula.
        E eu tinha certeza de que estava fazendo aquilo de forma forte, sendo que, cada vez que ele me apertava, eu fazia o mesmo.
        -Ai! – disse, parando, quando ele estava quase arrancando minha boca fora.
        De repente, Karl olhou para mim, espantado. Como se percebesse que acabara de fazer algo errado.
        Mas a expressão dele estava melhor que a minha.
        Eu estava horrorizada.
        Não pelo beijo, mas sim porque Karl era forte.
        Forte de uma forma não-humana.
        -O que você é? – sussurrei, sentindo ainda o gosto do beijo, que, acima de tudo, fora excitante.
        By Babi

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

11º Capítulo de O Beijo da Morte

Décimo Primeiro Capítulo
Bianca
        Meu corpo estava imobilizado sob aquela estante, porém, minha mente estava atenta o suficiente para ver a chegada de James e Lilá na livraria. Os dois praticamente voaram para dentro da sala e depois a garota desmaiou a me ver.
         James posicionou Lilá em uma poltrona confortável e correu para me ajudar. Correu não é a melhor palavra. Ele simplesmente surgiu ao meu lado. Seus braços extremamente fortes arrancaram a estante de meu corpo.
         -Bianca, você consegue falar? – olhei em seus olhos, tremendo de leve ao perceber que eles eram roxos. Imaginei se ele usava lentes de contato, mas algo me dizia que aquele não era o caso.
         Forçando-me ao máximo, consegui dizer um trêmulo “sim”. Após o desmaio de Lilá, sentia-me ainda mais fraca, como se tivesse feito algo muito cansativo.
         James me colocou em seus braços e tirou meu cabelo do rosto. Meus olhos castanhos procuraram os pretos a qual já estava acostumada, mas havia apenas aquela imensidão roxa.
         -Você realmente não se lembra de nada – seus dedos gélidos tocaram meu rosto e meu estômago revirou. Imagens de animais sendo mortos apareceram em minha mente.
         -Lembrar…? – não consegui terminar a pergunta, mas James a entendeu. Um sorriso de lado surgiu em seus lábios e por um breve momento, ele pareceu o Edward de Crepúsculo.
         -Sobre minha aparição no seu quarto ontem à noite. Tudo que lhe contei – sua voz era aveludada como a de um príncipe encantado. Porém, minha memória tentava me alertar que ele não era assim.
         Então, enquanto olhava para seus olhos roxos, a compreensão chegou. James realmente aparecera em meu quarto durante a madrugada. E tudo que ele dissera era verdade.
         “Vampiros. Somos vampiros, Bianca. Lilá é meia-vampira, na verdade. A mãe dela aguentou seu parto se transformando em vampira, mas desapareceu no mundo logo em seguida. Sua aparência pode ser de 14 anos, mas ela já passou dos 50.
         -E você? – lembro-me de perguntar.
         Tenho 124 anos, dissera James. Não me alimento de seres humanos, talvez, por ter morrido ao tentar salvá-los em uma guerra contra vampiros. Nunca seria capaz de feri-los como meu pai.
         Já Lilá, bem, ela só mata mal-feitores. Mas de qualquer modo, se sente mal pelo que faz. Ainda mais sabendo que sua mãe poderia ser alguém como eles.
         -E por que você está me contando tudo isso? – meu sono estava me consumindo, mas eu tinha que questionar.
         Porque eu me sinto que você é a garota que fui destinado a proteger. Não é todo mundo que tem a chance de ficar eternizado com 17 anos, riu James, e ainda tem que fingir ter 14.”
         -Então, era tudo verdade? – perguntei no presente – Você é um vampiro? – ao contrário do que imaginava, não tremi de medo. Eu confiava em James.
         -Sim – ele respondeu apenas, me abraçando – Mas Bianca há mais uma coisa.
         -O quê? – seu carinho estava me acalmando e eu nunca mais queria que fôssemos separados. Lembrei-me de Lilá do outro da sala, ainda desmaiada. Vampiros não deviam desmaiar.
         -Eu posso curar esses machucados – ele apontou para minhas pernas repletas de sangue – Basta que você tome meu sangue.
         Inicialmente, aquilo era repugnante para mim, mas pensando melhor, eu não sentia minhas pernas nem meus braços e não queria ficar tetraplégica. Não importava que tivesse que tomar o sangue de um vampiro.
         -Está bem – e James mordeu seu pulso, antes de colocá-lo na frente de meus lábios.
         -O que você está fazendo? – gritou Lilá, enfim, acordando.
Escrito por StarGirlie.

domingo, 25 de dezembro de 2011

O que seria de mim?

O que seria de mim sem meus pais, que tanto me dão apoio?
O que seria de mim sem meus amigos, que aguentam minhas bobeiras?
O que seria de mim sem meus familiares, que estão sempre lá?
O que seria de mim sem meus livros,que me fazem viajar para tantos lugares?
O que seria de mim sem o lixeiro, o carteiro, a tia da limpeza, o agricultor, o médico... que fazem com que minha vida fique tão simples?

Mas, o principal: o que seria de mim sem Jesus, que me ama imensamente, apesar das coisas que faço e não me orgulho?

O que seria de mim sem tamanho amor?

Nada.

Eu não seria nada sem Ele, sem minha família, sem vocês. Ele que me deu todos vocês, me deu todas essas alegrias.

Obrigada, Jesus, por tornar possível minha vida. E, mais do que possível, perfeita. Obrigada por tudo e, mais uma vez, parabéns.Parabéns por mais um ano.

Um ano meu. Um ano Seu. Um ano Nosso. 

Feliz Natal!

Beijinhos, Babi :*

Resultado da Enquete: Será que vocês acertaram?

Bem, há alguns dias foi lançada a enquete "O que você acha que são os Filhos da Morte na nova novela?". Foram 27 votos e realmente o mistério sobre suas identidades aumentou ainda mais. Para os leitores, os Filhos da Morte são os vampiros com 20 votos. Porém, a resposta verdadeira só será revelada amanhã no capítulo 11! Isso mesmo, a revelação está próxima!


Beijinhos, StarGirlie.

Um Sonho Vindo das Estrelas

Um sonho vindo das estrelas
          A pequena Rosa era uma garotinha cheia de sonhos. Queria ser astronauta, casar com um príncipe e tudo mais. Porém, seu maior sonho era entregar presentes no Natal, como uma certa duende já fizera.
          Como todos os adultos lhe diziam, no futuro ela seria capaz de tal ato, mas naquele momento, Rosa tinha que apenas esperar e ganhar seus próprios presentes.
           No dia 24 de dezembro, Rosa estava em sua casa, quando escutou um barulho vindo de seu quarto. Correu rapidamente para lá, acreditando que iria ganhar seu presente mais cedo do que o normal. Entretanto, o que encontrou sobre sua cama era bem melhor do que isso.
           Em cima da colcha de flores, estavam dezenas de pequenas caixinhas cada uma com um nome. Era claro que eram presentes de Natal que precisavam ser entregues.
           “Você tem 24 horas” dizia no cartão que havia sobre a montanha. Rosa chamou seus pais e viu suas expressões de choque quando encontraram a pilha de presentes.
            Segundo a lenda, Rosa correu contra o tempo, mas conseguiu entregar 365 presentes. Um para cada dia do ano, pensou.
            Mas Rosa não apenas provou que podia entregá-los, como também mostrou que sonhos podem se realizar. Basta acreditar.
Escrito por Uma Ajudante do Natal

sábado, 24 de dezembro de 2011

Dicas Para o Natal dos Sonhos

Tenho certeza que ao ler o título deste post, você imaginou que se trataria sobre dicas superficiais, como, por exemplo, a forma de decorar sua sala de estar ou até mesmo seu quarto. Não que essas coisas não sejam importantes, mas o que vim lhes mostrar é a maneira de sentir o Natal. 

1- Ame
Nem todos tem a benção de Deus de possuir uma família. Nesse dia tão especial, podemos perceber o quão difícil é não tê-la. Podemos reclamar de, brigar com e até "odiar" alguns parentes, mas temos a sorte de possuí-los. Então, o primeiro passo é amar. Não apenas as pessoas que têm essa vida devem amar. Todas devem. Ame a vida, ame poder acordar todos os dias, ame aquela colega de turma com quem você brigou há pouco tempo. Simplesmente, ame.

2- Perdoe
Eu sei, eu sei. É fácil falar, mas é difícil fazer. Porém, perdoar é uma das melhores formas de superar as tristezas. E a dificuldade de perdão é um dos meus piores defeitos. Entretanto, estou tentando mudar e vocês devem também. Guardar rancor e ressentimento não lhe ajudará em nada. Apenas o fará sofrer por erros que já foram feitos. Siga em frente. A vida irá lhe entregar muitos acertos ainda.

3- Ajude
Ajudar não é apenas doar roupas, livros... Ajudar é se importar com a pessoa que precisa de você. É doar uma roupa, pensando que assim ela não sentirá frio. É doar um livro, imaginando-a lendo-o deliciada. Doar, entretanto, é apenas uma forma de ajuda. Você pode auxiliar uma pessoa, por exemplo, em uma matéria que ela não entende ou dando-lhe conforto e carinho quando sua vida está difícil. A ajuda pode ser apenas um olhar, uma palavra. E pode ter certeza, ela fará a diferença.

4- Não esqueça!
E o mais importante de tudo: não esqueça dessas dicas quando o Natal e o Ano-Novo acabar. Elas devem ser usadas todos os dias e não apenas em feriados onde as pessoas se sentem mais "bondosas". Se você já as usa diariamente, meus parabéns. Tenho orgulho do Feitiço das Palavras ter um leitor como você. Mas, caso você esteja tentando melhorar e ainda não conseguiu, meus parabéns. Você está tentando, ao menos, e isso me dá tanto orgulho quanto as pessoas que conseguiram.

Acho que é isso, gente. Feliz Natal para vocês!
Beijinhos, StarGirlie.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Uma Briga Para o Nosso Histórico

É realmente engraçado
Perceber que em mesmo pouco tempo
Que retomamos o contato
Já estamos brigados.

Você é bobo em pensar que estou com raiva
É claro que eu direi que sim caso me perguntar
Mas você me conhece bem demais
Para saber que sou capaz de mentir em certas ocasiões.

Não demorará muito para fazermos as pazes
Mas é hilário imaginar qual seria a sua reação
Caso eu realmente estivesse magoada.

Pediria desculpas?
Diria bobagens ainda piores?
Ou simplesmente me faria rir
E escutaria todos os meus desabafos?

Você é previsível o bastante
Para que eu já saiba a resposta.
Entretanto,  sou imprevisível demais
Para saber qual seria minha reação.

Escrito por StarGirlie.

Aviso para Tatáh!

Bem, eu adoro esses posts de aviso, então... srsrsrr Hoje o aviso é direcionado a Tatáh, com quem não estou conseguindo falar há semanas! Amiga, eu tenho dormido quase sempre depois das quatro da manhã e quando você me chama para o chat, ou ainda estou dormindo ou estou lendo e bem longe do pc. Comente nesse post pra gente combinar um horário! Caso não consigamos conversar (espero que essa possibilidade negativa não exista), feliz Natal e um ótimo Ano Novo.
Beijinhos, StarGirlie.

10º Capítulo de O Beijo da Morte

Décimo Capítulo
Lilá

        James levantou de repente. Ambos estávamos na sala, eu lendo alguma coisa, apesar para me distrair, e ele perdido em pensamentos.
        -O que foi? – disse, assim que o vi andar de modo duro para a porta da frente. Meu irmão estava cada dia mais distante.
        -Ela corre perigo.
        Entendi momentaneamente o que ele queria dizer, pois senti também. Uma onda muito forte de medo me contagiou, e tudo que pude ver foi...
        ...”Crepúsculo”!?
        Aquilo não fazia sentido algum. Claro, era um dos meus livros favoritos, mas como podia estar relacionado com Bianca?
        Às vezes, eu ia além de sentir emoções. Às vezes, também via alguma imagem, algo que se remetesse ao sentimento da pessoa em questão.
        Mas isso só havia acontecido duas vezes em minha vida toda. Ou não tão em vida assim.
        A primeira, foi o acidente. Vi neve sendo manchada de sangue, o que não fez sentido algum, já que estávamos na primavera. E, a segunda, foi pouco antes de vomitar, na noite anterior. Vi minha mãe.
        Na hora nem liguei. Era imagens borradas, escuras. Como antigas fotografias. Mas agora percebia, aquele livro significava algo.
        E tudo que pude pensar foi: temos de correr.
        James entrou no carro e malmente esperou que eu fizesse o mesmo.
        Chegamos à biblioteca/livraria em poucos minutos. Aquele foi o único lugar em que imaginei encontrar o livro que há pouco vira.
        Entramos, a luz estava apagada e não vi Manu ali, como era de costume. Estranho.
        Corri para o lugar em que os livros “sobrenaturais” se encontravam. Provavelmente, “Crepúsculo” estava com eles.
        E tive um susto.
        Ali, no chão, estava Bianca. Uma das estantes cobria seu corpo. Ela se virou para mim, e vi um filete de sangue escorrendo de sua testa.
        Sangue humano.
        Mas não houve tempo para pensar nisso. Logo que me olhou, algo estranho aconteceu.
        Esperava ser arrebatada por um sentimento de dor (um dos piores de se sentir), mas, ao contrário disso, não senti absolutamente nada.
        Como se ela já tivesse partido, apesar de seus olhos me olharem com uma vivacidade fantástica.
        Senti meu mundo rodar, e antes de cair, escutei uma voz. Longe, mas mesmo assim, audível.
        “Eu sei o que você é”, disse ela, antes que os braços de James me segurassem.
        Um último pensamento passou pela minha mente.
        Seres como eu não desmaiavam.

        E desmaiei.
By Babi

quinta-feira, 22 de dezembro de 2011

O Sentimento da Pertença

                Olhei para você,
                E você estava tão lindo,
                Tive vontade de chorar.

                Quer dizer, é permitido chorar, não é?
                Ou, pelo menos, ter vontade.
                Porque não chorei – oh, não.
                Não teria coragem de chorar ali.
               
                E eu te amava,
                Como te amava!,
                E sentia que estava te perdendo.
               
                Mas estava feliz.
                Quer dizer, quantas garotas têm a chance de conhecer alguém tão especial?
                Sim, você foi especial.
               
                Porque, falando sério, eu te amei.
               
                E, naquele instante, percebi que você não me pertencia mais.
                Na realidade, você continuava o mesmo,
                E talvez tenha sido por isso que tive vontade de chorar.
               
                Você era você,
                Mas eu mudara.

                E eu havia te amado de verdade,
                Mas, naquele segundo, te perdi.
                Porque não te tinha mais.

                Você não era mais meu.
                Mas apenas porque eu não queria mais ser sua. 
  
               O temível sentimento da pertença.
                                                                           
                By Babi