terça-feira, 23 de agosto de 2011

10° Capítulo A Vida Depois do Fim


Décimo Capítulo
Petrificado?


         -Ela queria me matar, Lily. – falou Scorpius, já na ala hospitalar. –Eu senti que ela queria me matar.
         Chacoalhei a cabeça, negando.
         -Não. – falei. – Ela nunca machucaria uma mosca. Mas o irmão dela morreu, entenda Scorpius. Meu primo morreu. O que queria que ela fizesse? Lhe abraçasse?  Rosa não é assim. E Hugo era importante demais para ela, qualquer coisa que indicasse algum culpado a faria agir assim. Mesmo que fosse você.
         -Como assim mesmo que fosse eu? Ela me odeia, e eu a odeio também!
         -Scorpius, eu sei que lá no fundo você sabe o que eu estou pensando.
         Meu melhor amigo virou a cara. Já era de noite e as luzes estavam apagadas, mas eu sabia que seu rosto estava rubro.
         O barulho do ranger da porta invadiu a sala. Eu não deveria estar ali, naquela hora da noite, mas não tive tempo para me esconder.
         -Graças a Deus, te achei, menina! – disse TJ, entrando e parecendo aliviada. – Aconteceu uma coisa!
         Olhei para minha amiga. Ela parecia simplesmente radiante.
         -E posso saber que coisa é essa?
         TJ deu uma gargalhada e escutei passos no corredor.
         -Veja por você mesma. – falou ela, antes que a porta se abrisse novamente.
         Madame Generva, a “curandeira” da ala hospitalar, entrou ao lado de Hagrid na sala. E no colo do grandalhão, estava um Hugo adormecido.         Meus olhos se arregalaram. Hagrid assoava o nariz, ainda com o garoto no colo, e em meio as lágrimas pude entender algo como:
         -E-ile n-a-num-nã-o – morrieu!!
         E deduzi que Hugo não estivesse morto.
         -Como assim? – disse Scorpius, sendo mais rápido do que eu.
         -É uma maldição. E das brabas, mas espero que com minhas mandrágoras resolvam o problema. – falou Generva.
         -O QUÊ? –falei. – MANDRÁGORAS?
         -Sim, senhorita Potter. E gostaria de saber o que está fazendo aqui, mocinha. Não deveria estar na cama?
         -Claro, claro... mas, se são mandrágoras... ele está...
         -Petrificado. – disse Lysander, aparecendo na porta. – Vim ver como está o Hugo. Fiquei sabendo da maldição.         -Não precisamos de você. – disse, ríspida.
         -Engraçado... – disse Lysander, olhando para mim. – Tanta inteligência, desperdiçada.
         Virei-me para ele com um olhar penetrante, que o fez se calar. Não era hora para elogios.
         -Scorpius, - disse. – Acho que preciso ir. Volto amanhã.
         Meu amigo concordou, e quando eu estava saindo da sala, puxei Lysander para junto de mim.
         -Você vem comigo. Precisamos pegar uma certa capa, - sussurrei. – e ir até uma certa biblioteca.
         O garoto sorriu e respondeu:
         -Achei mesmo que estava demorando demais.
         By Babi
Ps: ando fazendo capítulos menores, mas acho melhor assim. O que vocês preferem? 

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