A
música tocava em alto e bom som. Eletrônica, claro.
Na
multidão, não encontrava o Luís ou a Alana. Na melhor das hipóteses, estavam
juntos.
Decidi
ir até o banheiro. Todas aquelas pessoas estavam me dando enjoo.
Ao
abrir a porta, percebi que estava cheio. Mais até do que a pista de dança.
Aquele não parecia ser o lugar ideal para clarear as ideias, então fechei a
porta e me dirigi para a saída. Quem sabe um pouco de ar fresco não ajudasse?
Fui aos
tropeços até a saída. Quando a temperatura baixa da noite subiu pelo meu corpo,
senti-me melhor instantaneamente. Olhei para a lua que me atingia em cheio. Em
breve, estaria completamente cheia.
Decidi
ligar mais uma vez para Alana. Estava quase na hora de ir para casa, em meu
relógio marcava onze e quinze.
Digitei
o número e coloquei o celular na orelha. Mas, para meu espanto, ouvi um
barulho. Seguindo o som, achei o celular da minha melhor amiga jogado no chão,
um pouco depois da entrada do buffet.
Mau
sinal. Péssimo sinal.
Não
pensei duas vezes e saí correndo para a lateral do edifício. Era uma construção
antiga, rodeada de árvores. Árvores altas e amedrontadoras. Sim, em pleno
século XXI.
Ouvi
alguma coisa de dentro da mata. Respirei fundo, tirei os sapatos e lá fui eu.
Não iria deixar minha amiga em perigo.
O
barulho foi aumentando à medida que eu adentrava na florestinha. Era quase como
um choro.
-Por
favor! – ouvi, quando estava bem perto de encontrar algo. Parei. – Me larga!
Não fiz nada!
-Não,
você não fez. – falou outra voz que não reconheci. Mas, no fundo, sabia a quem
pertencia. – Mas é necessário, jovem donzela. Nesta noite, completo dezoito
anos. E, para o ritual ser completo, preciso sugar o sangue da garota mais bela
da noite. No caso, você.
Ouvi
Alana chorar novamente e parei para refletir.
Sugar
sangue?
Sugar
sangue!?
Sugar
SANGUE????
Então...
Havia um vampiro ali! Um vampiro na minha frente. E eu não percebera.
-Preciso
chamar a Valquíria. – sussurrei, quase como um sopro.
Ouvi
passos vindo em minha direção e, tarde demais, virei-me.
-Não.
Ouse. – disse o vampiro. – Eu te escutei. E agora acho que terei de ficar com
você como sobremesa.
Virei-me
novamente, encarando a criatura de frente.
-Victor.
– falei. Seus olhos negros me encararam de cima a baixo, enquanto minha
interpretação de coragem quase falhava.
-Você
parece saber quem eu sou. – disse ele, com um sorriso na cara. Pude enxergar
suas presas. – Mas eu não te conheço.
Ouvi
Alana arfar, como se falasse para que eu corresse. Mas não poderia deixá-la.
Não ali, amarrada a uma árvore, prestes a ser mordida.
-Valerie.
– falei. – Valerie Wagnein.
-Hm. –
disse ele, andando de um lado para o outro com a mão no queixo. – Porque seu
nome não me é estranho? E ah, a propósito, não precisa avisar para Valquíria.
Ela já sabe. Mamãe?
A
diretora do meu colégio saiu de trás de uma árvore. Engoli em seco. Dãããã, como
eu não vira antes isso? Agora sim me sentia fracassada.
-Ah,
Valerie. Nunca gostei de você mesmo, acho que seria interessante te sugar. O
que acha? – disse ela, agora suas presas estavam para fora.
Olhei
para a lua, sem saber o que fazer.
-Mas
chega de enrolação. Logo vai ser meia-noite e tenho uma humana para atacar–
falou Victor. Em um instante, estava sendo amarrada ao lado de Alana.
Olhei
para minha melhor amiga.
-Desculpe,
– falou ela, entre muitas lágrimas. – não acredito que cai na história desse
mané.
-Uhm.
-Eu fui
tão idiota! O que a gente faz agora...
-Uhm.
-Você está
me ouvindo?
-Uhm.
-Sério?
-Hm?
Quê? –falei, finalmente percebendo que Alana não parara de falar. Minha mente
estava em outros lugares.
A
lua...
-Faltam
dois minutos. – disse Victor, olhando para sua mãe.
Dois
minutos. Fiz uma oração silenciosa.
Mais um
minuto se passou. Victor se aproximou de Alana, puxando seu pescoço. Minhas
mãos começaram a tremer.
-Agora,
você será minha. – ele falou.
E,
quando eu estava quase me contorcendo pregada na árvore, a coisa mais bizarra
aconteceu. Mal entendi até que houvesse acabado.
Victor
caiu no chão e, atrás dele, estava Luís, com seus óculos quebrados e seu nariz
roxo, segurando uma panela. Uma panela que eu não consegui imaginar de onde
saira.
-Ela.
Não. É. Sua. – ele disse, olhando para o vampiro que acabara de nocautear.
-Meu
herói! – berrou Alana, feliz.
-Seu...
Nojentinho! – ouvi Valquíria dizer, com raiva.
E, em
menos de dez segundos, as coisas haviam mudado para mim. Meia-noite.
Estava
na hora da transformação.
By Babi
Gente *-* Já devia ser meia noite de amanhã! Preciso saber o que vem por aí *o* Estou totalmente presa à história! Parabéns ;D
ResponderExcluirBeijos, Máah ;*
www.coisinhasandmais.blogspot.com.br
Haha, aguarde e verá!
ExcluirBjs, Babi
Oi! Uau, posso te confessar que não imaginaria nunca que o Victor fosse vampiro. Meu Deus!
ResponderExcluirEstou doida para o próximo capítulo :)
Beijos,
Gabriela - leitoraonline.blogspot.com.br
:P pois é, espero que esteja curtindo!
ExcluirBjs, Babi
Ai que legal, preciso do próximo capítulo! Adorei *--* Vou responder os selinhos flor
ResponderExcluirBeijinhos <3
Garota Inocente
Ah, a Star que mandou o selinho eu acho. ;)
ExcluirBjs, Babi
Wow, que demais essa história D: E qual será a transformação, hein? :O Ansiosa xD
ResponderExcluirAdorei o blog, estou seguindo ♥
Sugar Dance (clique no perfil para visitar ♥)
Ah, valeu ;) Hehe. E eu visitarei em breve, pode ser? Bjs, Babi
ExcluirLindo seu blog :D
ResponderExcluirQuer seguir o meu que eu sigo o seu?
danyelleoliveiraa.blogspot.com.br/
Tá, pode ser ;) Aviso lá, mas vou seguir pelo meu blog pessoal (pq estou conectada com ele aqui, então é isso, preguiça kk).
ExcluirBjs, Babi
hahah que venham proximos capitulos!
ResponderExcluirJá conhece o meu blog?
http://www.paaradateen.com
SIIIIIM!!
ExcluirBjs, Babi
Que 10!!! Vc é super talentosa!!!
ResponderExcluirBeijinhos
http://marlicarmenescritora.blogspot.com.br/
Valeu! XD
ExcluirBjs, Babi