quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

Uma Tarde Em Seu Jardim


            Paula sentou-se em um dos galhos das maravilhosas árvores rosas localizadas em sua fazenda. Apesar de serem lindas, todas seriam podadas em alguns dias, quando toda a região se tornaria uma plantação de algodão. Seu pai era ambicioso demais para ver a beleza de um ler como aquele.
            Enquanto tocava uma das flores que enfeitavam a esplendida paisagem, Paula viu seu namorado surgir entre as árvores. Martin estava com os olhos vermelhos, o nariz sangrando, as mãos no bolso, o rosto abaixo.
            -O que aconteceu? - Paula segurou seu rosto, mas ele não ousou olhar em seus olhos. Seus braços tremiam. Martin estava com problemas. E sérios.
            -Seu pai - respondeu seu namorado apenas e tudo na mente de Paula clareou imediatamente.
           Ela imaginou seu pai avisando seus capangas de que Martin estava sendo muito ousado com sua filha. Até mesmo pode ouvir sua voz dizendo "Ele não a merece. Mate-o". E, de alguma forma, sabia que não importava quanto tempo passasse, seu pai nunca aceitaria aquele namoro.
           Paula desceu do galho em que sentara e beijou os lábios de seu namorado, pela última vez. Nem precisaria contar a ele que, em poucos dias, ela mudaria de país. Martin nunca precisaria saber. Então, a garota saiu correndo por entre as árvores.
           Naquele momento, Paula não deixou apenas seu namorado para trás. Ela deixou sua antiga vida, suas amigas, seu grande amor e também a fidelidade que tinha ao seu pai. A filha do fazendeiro estava dando o último passo em direção ao homem que a criou.
          Dizem que dez dias depois, após muita briga, Paula voltou para a sua antiga cidade, mas não conseguiu encontrar seu ex-namorado em lugar nenhum. Quando decidiu visitar sua fazenda, a garota se deparou com um local vazio com poucas árvores nuas. 
          -Martin? - perguntou Paula se aproximando da árvore onde ela sabia que havia se despedido dele. Porém, quando se aproximou, a garota viu apenas um corpo sendo jogado no chão. Era seu ex-namorado.
          -Martin! - a jovem se jogou em seu cadáver e olhou para cima. Quem o havia lançado daquela altura era quem deveria proteger a felicidade de Paula. O assassino era seu pai.

Beijinhos, StarGirlie.

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6 comentários:

  1. *o* Chorei aqui. COMO ASSIM, QUE INJUSTIÇA!!!

    Haha.

    Bjs, Babi :*

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  2. srsrrssr Eu também achei, mas tava louca pra escrever um conto assim srrssr
    Beijinhos, StarGirlie.
    Obs: já respondi sua resposta naquele post.

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  3. Ai, me lembra do livro "Eu fui a melhor amiga de Jane Austen". A mãe de Cassandra, Sr. Austen não aprovava o namoro de Cassandra, pois o rapaz era pobre. Mas mesmo assim, Cassandra decidiu ficar noiva dele. Mas ele morre. Não lembro mais de que, mas sei que Cassandra ficou arrasada...

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  4. Sério? E olha que eu nem li "Eu fui a melhor amiga de Jane Austen"! srsrrsr Beijinhos, StarGirlie.

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  5. Rsrsrs... Mas recomendo, viu?

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