quarta-feira, 1 de junho de 2011

28° Capítulo Fofoqueira Fina 2

                Um mês mais tarde...
                -Droga, queimei as batatas! – disse Luna, seu rosto sorridente.
                Era fim de semana, todos os amigos estavam reunidos na casa que ela havia comprado recentemente junto ao namorado, Gabriel.
                Ah, eu disse todos os amigos!? Bom, isso significa Monica e Daniel, para ser mais exata. O resto, digamos, sumiu.
                Erik e Hevangeline simplesmente evaporaram. Desde que foram vistos pela última vez, no shopping onde o garoto pedira a mão da recente namorada, desapareceram. Haviam boatos pela cidade de que os dois fugiram para escapar de um constrangimento maior. Eu não sei, acho tudo muito suspeito...
                Julie simplesmente parara de falar com Monica. Como estavam na mesma escola, se viam todo dia, e M bem sabia, assim como L, que a ex-amiga não estava feliz, apesar de namorar Thiago.
                Bella também se afastara, para ficar ao lado de Julie. Ela não se sentia bem perto de Monica. Ou seria, perto de Daniel?
                David estava cada vez mais estranho. Parecia estar fugindo de Monica.
                Luna ainda estava abalada com a morte de Jane e Natalie, e claro, com a traição da amiga, mas tudo que pensara nos últimos dias era em pegar Spencer. Ela já havia, junto com Mon, tomado providências e denunciado o “professor” para a polícia, mais este fora mais esperto e fugira para sei lá onde. As garotas tinham esperanças de achá-lo.
                Luna estava tirando as batatas do forno. Já estava tudo pronto para o jantar. Todos se sentaram a mesa, e Luna pôs-se a fazer a oração, como boa cristã que era. Os amigos deram as mãos.
                -Bom, então, obrigada Senhor, por mais um tempo de alegria junto... junto à esses amigos maravilhosos. – ela ficou envergonhada em pensar como o último mês fora, realmente, péssimo, mas continuou. – Err... obrigada por esta nova casa. – e sorriu para Gabriel, que retribuiu. – e por esta ceia maravilhosa. Ajude para que a justiça seja feita. Amém.
                Quando as mãos foram largadas para que o jantar começasse, o celular de Luna tocou. E desta vez, não fui eu.
                -Sim, Luna falando. – disse ela, parecendo nervosa, e fazendo com que os convidados e o noivo deixassem de comer para escutarem a conversa. A expressão dela ficou mais rígida. – Como? Espere, o que? Ele, ele o que? Não... não, pode falar, estou anotando.
                Dali aproximadamente meio minuto, a garota desligou, perplexa.
                -Acharam.
                -Acharam o que? – falou Gabriel, muito ansioso.
                Luna mirou-o com o olhar vazio.
                -Acharam ele.
                No momento, todos entenderam o que significava. Spencer havia sido encontrado. Mas porque Luna estava tão nervosa?
                -Ótimo! – festejou Monica. – Por que está desse jeito, L?
                -Por que ele foi inocentado.
                Ouviu-se um pequeno tintilar dos talheres de todos sendo derrubados no prato. Como assim inocentado?
                -Mas... por que? – disse Daniel.
                -Eu... quer dizer, eles... não acharam provas suficientes para prendê-lo.
                Monica levantou na mesma hora e disse, raivosa:
                -Ah, mas isso não vai ficar assim. NÃO MESMO! – gritou. – Vamos, para a polícia.
                Quando ninguém se mexeu, todos absorvendo o que Luna acabara de dizer. Monica disse novamente:
                -AGORA!
                Os amigos pularam da mesa. Luna foi pega o casaco enquanto Gabriel pegava as chaves do carro. Monica e Daniel fecharam a casa e todos entraram no veículo. Direto para a delegacia.
                Gabriel dirigiu a toda velocidade, furando milhares de sinais vermelhos, que, aparentemente, ninguém estava com paciência para esperar.
                Ao chegaram à delegacia, saíram do carro desesperados. Monica foi a primeira a chegar ao balcão, onde encontrou um jovem policial que parecia confuso.
                -Mas dona, veja, não sei de nada...
                -Alguém nessa espelunca deve saber! – disse Monica, raivosa, descontando tudo no atendente.
                -Precisamos de informações. Se mexa! – disse Gabriel.
                O homem foi para dentro e voltou com uma resposta.
                -Receio ter de informar que o sujeito que procuram foi, pela lei, solto. Não há nada que possamos fazer. Ele saiu daqui faz uma meia hora. Desculpem.
                Os amigos ficaram se encarando, muito preocupados. Spencer fugira, novamente.
                Luna sentou-se no banco do local, esgotada. Olhou para os lados e, de repente, viu algo. Ou alguém.
                -Espera, - falou ela. – Aquele não é o irmão da Heva... Hevangeline? O que ele está fazendo aqui?
                Todos olharam para o lugar em que Luna apontava. Aquele realmente era o irmão da ex-melhor amiga de Luna.
                Passados três segundos, Hevangeline apareceu no hall. Olhou para as pessoas que a encaravam e ficou confusa.
                -O que é que vocês pensam que estão fazendo aqui?
                Luna observou: em seu dedo, havia um enorme brilhante. Erik.
                Logo atrás da garota, ele saiu e segurou sua mão.
                “É, esse fim de semana está dando o que falar. Ou talvez gritar. E, H, L? Na mesma delegacia? Confusão na certa. – Fofoqueira Fina”
                By Babi

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