sábado, 14 de maio de 2011

12º Capítulo de Fofoqueira Fina 2

Nossa, que diferente postar um capítulo par, mas não houve outra opção né? Enfim, para inovar aqui no blog, cada episódio terá sua própria trilha sonora, para tornar a emoção mais intensa. Espero que gostem da volta de Fofoqueira Fina depois do hiato.



12º Capítulo da Segunda Temporada

                Foi simplesmente horrível. Não consegui manter os olhos abertos. Não podia ver aqueles jovens, tão cheios de vida, morrerem daquele jeito. Meu celular caiu no chão, mas ninguém estava por perto para reparar.
                Outro estrondo foi ouvido. Abri meus olhos. A porta do cativeiro havia vindo abaixo. Quatro corpos estavam jogados ao lado dela. Não eram exatamente corpos, porque aquelas pessoas estavam vivas. Daniel, Monica, Julie e Anne estavam vivos. A última nem tanto, mas, pelo menos, eles haviam conseguido sobreviver ao desabamento.
                Reparei, tarde demais, que aquilo não era uma notícia tão boa. A polícia os libertara, o que significava que Anne estava encrencada. Muito encrencada.
                Lágrimas caíam dos olhos de Monica. Ela sabia que Anne estava entre a vida e a morte, por isso nem conseguia imaginar a irmã sendo presa. Não era possível que os policiais não tivessem nem um pouco de sensibilidade.
                 Segurando o corpo de Anne contra o seu, Monica entrou em pânico. Viu em sua mente a irmã sendo jogada numa cela escura. Os anos passando, ambas envelhecendo, a sentença nunca diminuindo. Ela não podia deixar que isso acontecesse. Chegara a hora de provar que era uma Alena.
                Levantou-se e quando Daniel tentou acompanhá-la, ela mandou que ele ficasse sentado. Fez a mesma coisa com Julie, pedindo que essa segurasse Anne. Arrumou seu próprio cabelo, ajeitou sua roupa e proferiu as seguintes palavras, juntando seus pulsos:
                -Anne não tem culpa de nada.
                -Você está querendo se entregar no lugar de sua irmã? Desculpe-me, mas ela assassinou aquele homem. A culpa é dela – avisou um policial ruivo, ignorando os pulsos de Monica a sua frente.
                -Espera um pouco! – pediu Daniel – Anne assassinou alguém? – o choque parecia percorrer o rosto do namorado de Monica. Ele não estava com medo da possível assassina, mas sim, por ela.
                Passos foram ouvidos no andar de cima. Uma porta foi fechada. Todos que estavam no porão se calaram. O ar pareceu ficar mais denso. As respirações eram silenciosas demais. Não havia tosses. O que significava que Anne…
                -IRMÃ! – gritou Monica sem se importar com o silêncio. Jogou-se no chão e começou a chacoalhar o corpo de Anne. Ela não podia suportar perder sua irmã, a mesma que cuidara dela durante tantos anos quando tudo deu errado. Ambas passaram por dores muito maiores do que aparentavam. Se hoje elas estavam tão marcadas, não fora por nada.
                Daniel mediu os batimentos cardíacos de Anne. Eles não haviam parado, pelo menos, não ainda.
                -Ainda há chance, Mon. Nós precisamos retirá-la daqui o mais rápido possível. Essa poeira vai apenas piorar a saúde dela.
                Os policiais se comoveram. Junto com Daniel, eles carregaram Anne escada acima. Monica e Julie os seguiram. Elas ainda não haviam conversado desde que conseguiram escapar da morte, mas nem precisava.
                Ao contrário de Daniel, Julie já sabia sobre o assassinato que Anne, provavelmente, cometera. Ela sabia que Monica se torturava todos os dias, acreditando que era a culpada. Por quê? Isso até mesmo a amiga desconhecia. Os segredos da “princesinha” não estavam nem perto de ser desvendados.
                No momento em que chegaram ao escritório de Erik, se depararam com Luna em sua frente, fechando o caminho. Sua voz ecoou pelo cômodo cortando todo o resto de força que Monica possuía:
                -Então, a adorável Anne é a assassina de meu pai?
                Monica caiu nos braços de Julie e Daniel, que a defenderam cada um de seu jeito:
                -Ela é minha amiga e eu não vou deixar que seja tão pressionada – disse a primeira.
                -A garota que eu amo não vai ser tratada desse jeito – disse o namorado. O clima “fechou”. Todos os bons momentos foram esquecidos naqueles breves segundos.
                “Será que A é a assassina do pai de L? Por que M poderia se sentir culpada por isso? – Fofoqueira Fina”
                Escrito por StarGirlie.

3 comentários:

  1. Nossa... Que horror! Mas... Acho que Anne não é culpada, e Anne sabe disso. Mas Mônica acha que Anne é, que perdeu a memória, coisas assim. Beijinhos,Cáah!

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  2. Nuss que coisa! rsrs tbm acho que ela não é culpada... Parabéns Star, tá super legal!!!!
    Bjs♥

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  3. caraca! eu li a primeira temporada e achei mt mt bom! estou curiosa d+ pra ler a segunda temporada!
    Bjokas,
    Tatáh.
    Ps.: quem é a Fofokeira Fina??? :P

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