Luna não podia fazer nada. Ao chegar em casa, chorara muito, abraçada com Erik. Sim, o plano havia funcionado. Mas ela se sentira tão mal... quer dizer, Anne não tinha nada há ver com isso. Na verdade, ninguém tinha.
-Calma. É temporário, eu prometo. – disse Erik, olhando em seus olhos.
-Eu sei, E, mas eu estou tão confusa. Seria melhor contar de uma vez que...
O garoto colocou o dedo nos lábios de Luna.
-Não, nem pense nisso. Você sabe muito bem que tudo isso é para o bem de todos. Se contássemos a verdade, ninguém acreditaria. Precisamos achá-la antes, agora que sabemos de tudo.
A menina assentiu e parou de chorar. Os dois ficaram ali, abraçados, por muito tempo.
Enquanto isso, no hospital, Monica recebera um chamado do médico:
-Senhorita Alena? Irmã de Anne?
-Sim, sou eu. O que vai acontecer com ela, doutor?
O médico suspirou.
Do outro lado da sala, podia-se ver a química entre Cabe e Jullie. Os dois estavam conversando, e apesar do clima de tensão máximo, a garota sempre fizera Cabe rir. Eram um perfeito casal. Por enquanto.
-Ela acordou. – disse o médico e sorriu. – Podem vê-la agora.
Ao escutar a primeira frase, Cabe correu para a emergência, em busca de Anne - deixando Jullie sozinha. Nada mal, para um possível “começo de namoro”.
Ao encontrar a sala em que a garota, já melhor, estava, Cabe dirigiu-se a ela, e chegando perto de seu ouvido, sussurrou:
-Senti sua falta, A.
“Será que C e A ainda possuem alguma coisa? Ju será, mais uma vez, esquecida? – Fofoqueira Fina.”
Depois de várias horas, ouviu-se a campainha da casa de Luna tocar. A garota, que estava na cozinha preparando algo, foi até a porta e abriu-a.
-Bella, Gabriel? – disse, surpresa.
Bella foi a que falou primeiro:
-Temos certeza.
-Do que? – falou Erik, logo atrás de Luna.
-De quem ela é.
By Babi
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