Eu estava sozinha, sozinha naquele mundo.
Sozinha num lugar sem chão que fez a alma dormir e os sonhos surgirem.
Um mundo de pesadelos indomáveis,
Que vinham e iam,
Novamente, novamente, novamente...
As coisas se consumiam por inteiro,
Como a alma de uma mãe que chora por seu filho,
Um amor que sofre pela dor de não ter fim.
E eu ali, parada, sofrendo.
Noites vinham e iam, e eu, sofrendo,
Novamente, novamente, novamente...
Os pesadelos da alma açoitada,
Um coelhos esperando por ser jantar,
E o gato espreitando a noite densa sem luar.
E eu ali, perdida, esquecida.
Meu mundo, minhas regras, minha dor.
Nada como sofrer por sonhos invisíveis,
A dor de um perdão que não se fez,
A dor de uma mão que não caiu,
A dor de uma rocha,
Que partiu.
O amor.
A dor, o pesadelo, a lástima...
O amor.
By Babi
Ps: Esse poema é num estilo diferente, por isso as coisas meio abstratas. Adorei escrevê-lo!
Nossa! É lindo, mas triste... E pensar que eu me sentia assim... Até hoje me sinto... Como se eu estivesse sido esquecida... Que sou invisível.
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